Celtas insulares

Locais principais na Grã-Bretanha romana, com indicação das tribos celtas.
Tribos do país de Gales na época da invasão romana, com fronteiras conjecturais
Adaga celta encontrada na Grã-Bretanha.

Os celtas insulares são os falantes das línguas celtas insulares, que compreendem todas as línguas celtas vivas, bem como os seus precursores, mas o termo é usado particularmente no que concerne os povos da Idade do Ferro britânica anteriores à conquista romana e os seus contemporâneos na Irlanda.

De acordo com teorias mais antigas, as línguas celtas insulares terriam sido propagadas nas ilhas durante a Idade do Ferro insular. Isso é atualmente posto em causa pela maioria dos académicos, que crêem nas línguas como ali presentes, e possivelmente dominantes, já na Idade do Bronze. A dado ponto, as línguas dividiram-se nos dois principais grupos, Goidélico na Irlanda e Britónico na Grã-Bretanha, correspondendo aos grupos populacionais dos Goidels (Gaels), por um lado, e dos britânicos e pictos, por outro. A extensão em que esses povos terão formado um grupo étnico distinto é incerta. Embora existam registos antigos das línguas celtas continentais, permitindo uma reconstrução relativamente confiante do proto-celta, as línguas celtas insulares só são atestadas em textos relacionados no fim da Idade das Trevas, por volta do século VII dC, quando já não eram mutuamente compreensíveis. [1]

  1. Bede in the early 8th century is explicit on the Britons, the Irish, and the Pict speaking distinct languages; he also notes that Columba, a Gael, required an interpreter to communicate with the Picts.

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